Aloízio Mercadante mostrou bem que não passa de um "fanfarrão". Fez ar de ofendido na sessão que livrou a cara de Sarney mas os "coleguinhas" nem prestaram atenção nele. Passaram um rôlo compressor em cima de suas orientações e votaram pelo arquivamento das denúncias.
Aí ele resolveu dar uma de machão e radicalizou: Anunciou sua saída da liderança do PT, não dava mais para conviver com os "insurgentes".
Lula que havia acabado de fazer pouco caso da saída do senador Flávio Arns e declarado que o PT continuava forte, que os incomodados que se mudassem, chamou Mercadante para uma conversinha ao pé do ouvido.
Durante cinco (05) horas Lula e sua "tropa de choque" devem ter (re)lembrado ao "cumpanhero" que, "quem tá na chuva é prá se molhar"; que ambos estão no mesmo barco sem rádio e sem bússola e que é melhor ter o rabo preso debaixo do pé dele (Lula), do que do pé de algum adversário, etc...
Imagino que a noite do senador, depois dessa "sabatina" de cinco horas não tenha sido nada agradável, tentando "digerir" o sapo barbudo que tinha acabado de engolir na marra...
Enfim amanheceu e o senador teve que enfrentar a imprensa com aquela cara de "cachorro que caiu da mudança", para explicar (ou tentar) sua "decisão" de voltar atrás e continuar à frente da liderança do PT. Sua frase nos telejornais de hoje resume tudo e deixa cada brasileiro à vontade para tirar suas próprias conclusões.
Declarou o senador: "mais uma vez o presidente Lula me deixa numa situação que eu não tenho como dizer não"
Eu queria ser a "mosca" do CQC e estar presente nesta tal reunião...
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